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Como a Rappi está revolucionando o mercado…

Rappi - Imagem Destacada

Olá, Edmar Junior aqui, é sempre muito bom receber sua visita, neste post trago um resumo de uma live realizada no evento Semana da Transformação Digital realizado entre os dias 27/04 a 01/05/2020 e que mostrou como a Rappi está revolucionando o mercado e ajudando milhares de negócios a se digitalizarem.

Está live contou com participação de Sérgio Saraiva (CEO da Rappi) e Fabiana Panachão (Jornalista e Apresentadora).

Fabiana Panachão abriu a live ressaltando que não dá para parar de trabalhar neste momento , e o micro e o pequeno empreendedor precisam de apoio. Sérgio Saraiva falou sobre novas formas de os micro e pequenos disponibilizarem seus produtos, usando a tecnologia, para driblar a crise — usando a Rappi como exemplo.

Como a Rappi está lidando com a pandemia de coronavírus?

Em dois anos e meio, a Rappi já está em mais de 60 cidades apenas no Brasil, e o uso do app aumentou em 30% em janeiro e fevereiro deste ano — ou seja, antes de a pandemia assolar o país. A partir de março, quando foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 em São Paulo, o uso do app “explodiu”, em especial nas categorias de supermercado e farmácia. O crescimento no início de março chegou a incríveis 300%! No Brasil, o lockdown não foi tão intenso quanto em outros países, e mesmo assim a Rappi sentiu esse crescimento estrondoso.  O CEO também contou que houve um aumento de lojistas na plataforma, acompanhando a maior demanda dos clientes.

“O brasileiro está mudando o hábito de consumo por causa do coronavírus. A Rappi acaba sendo um meio de contribuir para que as pessoas permaneçam em casa”

Quanto a desafios que a empresa vem enfrentando neste momento, Sérgio contou que a empresa vinha acompanhando a situação chinesa desde janeiro, no início da pandemia por lá, observando depois países como Coreia do Sul e Itália. Ao final de fevereiro, a Rappi já tinha um plano de ação prevendo como estaria a situação da pandemia aqui no Brasil. Então, a empresa conseguiu prever de forma estruturada como seriam os impactos por aqui.

“Quando se fala em tecnologia, não houve nenhum grande problema de sistema. O que teve foi uma demanda adicional muito grande de supermercados e farmácias, e como o processo não é 100% automático, houve um acúmulo de demanda. Tivemos contratações adicionais, mas 90 a 95% do que conseguimos nos programar, funcionou”

A empresa também contou com uma infectologista, lá em fevereiro, para fazer previsões sobre a disseminação com a doença, além de servir como consultora para procedimentos de segurança aos colaboradores e clientes.

Sérgio explicou que a segurança do ecossistema é prioridade — desde a segurança do lojista, passando pelo entregador e chegando ao cliente. Começando pelos estabelecimentos, a Rappi passou orientações de segurança a todos, que receberam conteúdos com procedimentos de segurança — desde práticas de cozimento para “matar” vírus que poderiam estar por ali, passando sobre como embalar os alimentos com segurança, chegando ao processo em que o entregador retira o produto.

Os entregadores também passaram por um curso de como proceder com segurança nesta etapa, até a entrega para o cliente, que ganhou no app a opção de escolher a chamada “entrega sem contato”. O cliente é avisado pelo app que a entrega chegou, contendo recomendações de higiene e segurança sobre como manusear a embalagem.

“Assim, você garante que o processo seja, totalmente, sem exposição adicional ao vírus”

A Rappi também abriu Centros de Prevenção onde os entregadores podem higienizar com álcool gel todo o seu equipamento, incluindo as motocicletas. Eles também recebem máscaras para usar no dia a dia.

Quanto à fiscalização de tudo isso, Sérgio explicou que a empresa faz suas devidas fiscalizações com os restaurantes por meio de um gerente de conta, que monitora as cozinhas para garantir que estejam respeitando as recomendações de segurança.

Basta estar na Rappi para ficar “lotado de pedidos?”

A Rappi aumenta bastante a visibilidade de lojistas diversos, mas não existe fórmula mágica aqui. Sérgio ressaltou que a Rappi tem muitos parceiros e, se a empresa fizesse divulgação de todos, isso sobrecarregaria os clientes, que perderiam o interesse.

Então, o próprio lojista precisa alimentar sua base de divulgação , alinhando a ferramenta do canal de vendas com sua comunicação para seus clientes. Usar redes sociais, e-mails marketing, aplicativos de mensagens, enfim, contar com as tecnologias à disposição para reforçar seu marketing, fazendo os clientes e potenciais clientes saberem que seu negócio está na Rappi.

“Há de se pensar num mundo mais digital e da forma como você deve chegar a seu
público hoje em dia”

Venda online X venda física

O hábito do consumidor já vinha migrando para o digital, e a venda online veio para ficar, na visão de Sérgio.

Porém, a venda online não vai necessariamente “matar” a venda física . A ideia é encontrar um meio de uma frente reforçar a outra.

“Se você tem os dois canais, você equilibra a coisa, e pode chegar a novos clientes
aos quais nunca chegaria”

Como a Rappi ajuda pequenos negócios a se digitalizarem?

Sérgio contou que o processo de entrar na Rappi é razoavelmente simples, bastando o lojista adicionar seus produtos, fotos, preço e formas de pagamento. Porém, o lojista precisa ter um sistema para receber os pedidos, integrado com o sistema da Rappi. Senão, o lojista não conseguirá vender pela plataforma.

Os lojistas, então, precisam fazer alguns investimentos, mas não é preciso investir muito num primeiro momento. Um smartphone ou tablet, por exemplo, rodando o aplicativo da Rappi, já é suficiente para começar. Ou seja: apenas de entrar no serviço, o lojista já está se digitalizando, ainda que dando seus primeiros passos. Além disso, o CEO ressalta que o ecossistema de empresários precisa se ajudar mutuamente.

“Não adianta uma empresa sobreviver ao coronavírus, se outras dez não
sobreviverem”

O impacto do fechamento daquelas dez afetará negativamente aquele que não fechou as portas, pois a concorrência beneficia a todos. Negócios do mesmo setor devem se unir; não é a hora de pensar apenas em si. Juntos, os pequenos e micro podem crescer mais.

Que incentivos a Rappi está dando aos lojistas e colaboradores neste momento?

Sérgio contou que a empresa está reduzindo o tempo de repasse dos pagamentos aos estabelecimentos, para eles terem dinheiro circulando mais rapidamente. Ainda, a Rappi definiu uma regra determinando que, se qualquer entregador estiver contaminado com a COVID-19, ele recebe orientações pelo próprio aplicativo para, primeiro, cuidar de sua saúde e, depois, enquanto ele estiver afastado, o entregador recebe por 14 dias a média de ganhos das últimas semanas. Assim, ele não fica sem receber pagamento algum nas duas semanas em que estiver recuperando sua saúde, em quarentena. Além disso, entregadores que fazem parte do grupo de risco são afastados por 14 dias, também recebendo a média que ganhariam neste período mesmo sem estarem trabalhando.

“Não é agora que nós vamos lucrar. Continuamos investindo pensando numa relação
de longo prazo”

Transformação digital sendo acelerada pelo coronavírus: como se preparar?

Sérgio enfatizou: “A necessidade é a mãe de todas as invenções” . A Rappi vem observando grandes restaurantes, que até então não trabalhavam com delivery, acelerando esse processo para proporcionar entrega de seus pratos aos clientes, para não fecharem as portas neste momento.

“Todos os negócios têm que buscar para ontem essa digitalização. Que seja no app, que seja deixar uma faixa na rua com um WhatsApp de contato. O cliente não vai sair de casa na mesma frequência de antes tão rapidamente. Quem não se reinventar, no digital, terá muita dificuldade de ver algum respiro em seu lado financeiro”

O CEO lembrou que momentos difíceis também trazem oportunidades . A crise é, de fato, um problema, mas é daí que é preciso sair de uma forma fortalecida. Primeiro, é preciso sobreviver, pagar as contas, manter o negócio funcionando. Para isso, repensar o negócio e buscar uma forma de continuar. Depois, ser pragmático — fazer testes de novas ideias, tentativa e erro, em busca de uma saída.

Entregar por conta própria ou usar plataformas como a Rappi?

Para o micro e o pequeno, Sérgio entende que o ideal é a empresa optar pelas duas opções. Uma coisa não exclui a outra; elas se complementam.

Uma grande vantagem de usar a Rappi? A imensa base de clientes, que conhecerão seu negócio de outra forma. Ampliação da base de clientes acaba sendo a palavra de ordem!

Uma vantagem de entregar por conta própria? Atender àquele cliente que ou não usa a Rappi, e também àquele prefere um atendimento personalizado, mais humano e mais próximo ao seu negócio. Fidelização acaba sendo a palavra de ordem!

Fonte: Semana da Transformação Digital

EDMAR JUNIOR
FULL-STACK MARKETER

 

 


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